terça-feira, 24 de setembro de 2013

Biografia de um grande teólogo pentecostal



Nós teólogos assembleianos sabemos da grande dívida que temos com homens como João Kolenda.

Embora muitos queriam satanizar os teólogos, sabemos que a história sempre falará o oposto desses desinformados que nada sabem sobre a Teologia Pentecostal.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Se Jesus É Deus, Por Que Ele Não Sabia o Momento da Sua Segunda Vinda?

Jack Cottrell
PERGUNTA: Se Jesus é parte da Divindade, ou seja, se ele é a encarnação da segunda pessoa da Trindade, por que ele não sabia as datas e horas sugeridas em Mt 24.36 e Mc 13.32?

RESPOSTA: Mt 24.36 fala sobre o dia da segunda vinda: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” Mc 13.32 é a passagem paralela afirmando a mesma coisa. Aqui é dito especificamente que Deus Filho, em seu estado encarnado, não sabia o tempo deste evento histórico futuro específico. O fato de que Deus é onisciente, entretanto, significa que seu conhecimento é infinito ou ilimitado. Ele sabe tudo, incluindo todos os detalhes do futuro de sua criação. Este último é chamado de seu pré-conhecimento. Deus é onisciente por natureza, ele não pode NÃO saber tudo, incluindo o futuro. Será que isso significa, então, que Jesus não é divino?

Aqui é importante distinguir entre o conteúdo do conhecimento como tal e a própria consciência das coisas que ele conhece. Deus não apenas sabe tudo; ele está sempre consciente de tudo o que ele sabe. Não somente o conteúdo de seu conhecimento é todo-inclusivo, mas também todos esses dados estão constantemente em primeiro plano em sua consciência. Deus não tem “subconsciência,” por assim dizer. Aqui está uma grande diferença entre Deus e todas as pessoas criadas, incluindo os anjos e os seres humanos. Nós, como criaturas, somos por natureza finitos ou limitados; isto se aplica ao nosso conhecimento. Nenhum ser humano é onisciente ou sabe tudo. Até mesmo os seres humanos mais brilhantes e instruídos conhecem uma quantidade limitada ou finita de fatos. Mas há outra maneira na qual o nosso conhecimento é finito, a saber, somos na verdade plenamente conscientes de apenas uma coisa de cada vez (ou talvez duas). Tudo o que sabemos é guardado em nossos “bancos de memória;” o que estamos na verdade pensando em um determinado momento é dependente de nossas circunstâncias. O que isso significa?

Em primeiro lugar, o conteúdo de nossa consciência é por vezes determinado pelos dados sendo alimentados em nosso cérebro através de nossos sentidos físicos. Isto é, estamos pensando em uma determinada canção porque é o que está no rádio ou tocando em nosso iPod no momento. Na maioria das vezes, no entanto, estamos pensando em uma coisa em particular porque queremos fazer assim. Isso é parte do que queremos dizer com memória. Quando “lembramos” alguma coisa, estamos desejando que ela se eleva de nosso depósito de dados subconsciente para a nossa consciência. A maioria das coisas que “sabemos” está na verdade guardada dessa forma, à espera de algum tipo de estímulo – tal como um ato da vontade – para trazê-las ao nível do pensamento consciente. Por exemplo, eu posso lhe fazer uma pergunta agora mesmo para a qual a resposta é algo que você sem dúvida sabe no nível subconsciente, mas que você pode na verdade não ter pensado a respeito por meses ou anos. Aí vai ela: Qual é o nome de solteira de sua mãe? Ou, qual é o nome de solteira de sua sogra? Este é o tipo de dado que podemos geralmente apenas desejá-lo em nossa consciência. Tal ato da vontade é o que usamos quando estamos fazendo um exame final – embora isso nem sempre funciona! Esse é outro exemplo da finitude do nosso conhecimento, é claro.

Esta distinção entre a consciência constante e completa de Deus de todas as coisas, e a limitação humana de ser consciente de apenas uma coisa de cada vez, ajuda a explicar o que Jesus disse sobre sua falta de conhecimento do tempo da segunda vinda. Nós nunca vamos entender completamente tudo o que esteve envolvido na encarnação de Deus Filho como o Deus-homem, Jesus de Nazaré, mas sabemos que o exercício de alguns de seus atributos divinos se tornou limitado por esse evento (Fl 2.6-7). Ele não foi na verdade despojado de quaisquer desses atributos, mas voluntariamente renunciou ao uso pleno deles neste estado encarnado. Isto obviamente incluía a sua onisciência.

Mas como Jesus poderia, se ele era verdadeiramente Deus, NÃO ser onisciente? A resposta possivelmente está na distinção entre a consciência divina e a consciência humana, como explicado acima. Minha especulação é que um dos resultados da encarnação foi que a consciência de Jesus estava limitada como a de qualquer ser humano, visto que ele só pensava em uma coisa de cada vez, com a opção de alterar o conteúdo de sua consciência conforme ele assim o desejasse. É claro que, sendo Deus e portanto onisciente, seu conhecimento ainda era infinito, no sentido de que ele tinha dados infinitos armazenados em seus “bancos de memória,” por assim dizer. Assim ele tinha todo o conhecimento ao seu comando e podia desejá-lo em sua consciência sempre que assim o quisesse. Por exemplo, ele poderia conhecer o conteúdo do coração de qualquer um (Mc 2.8) e poderia saber o futuro quando escolhesse assim fazê-lo (Jo 13.21, 38).

Mas havia pelo menos uma coisa que Jesus escolheu NÃO desejá-lo em sua consciência, a saber, o tempo de sua segunda vinda. Isso aconteceu, sem dúvida alguma, intencionalmente e é importante que fôssemos informados desta limitação. Quando Jesus disse que não sabia o tempo do fim, e que ninguém senão o Pai sabia, isso significa que é inútil buscar nos Evangelhos mensagens ocultas sobre quando esse fim virá. Deus não quer que saibamos desse detalhe, porque ele quer que estejamos a cada momento preparados para ele.

domingo, 1 de setembro de 2013

A Fé dos Eleitos de Deus

Uma comparação entre a eleição da teologia e a eleição das Escrituras, mostrando os erros da teologia de Agostinho devido ao uso indevido do método de raciocínio de Aristóteles. 20,5 x 14 cm, 160 páginas.


      Do prefácio do livro, escrito por Jim Allen (autor dos comentários de I Timóteo e Apocalipse de série Ritchie). Tenho esperado por este livro há alguns anos. Este livro é também uma resposta à oração. Fico satisfeito em recomendá-lo como um livro indispensável para a compreensão da verdade da eleição, como ensinada nas Escrituras. Há muito que este assunto tem sido evitado por expositores e ensinadores bíblicos por ser muito difícil ou muito polêmico. O resultado, na melhor das hipóteses, é um grave déficit no ministério e, na pior delas, uma concessão à teologia Calvinista, que tem roubado muitos cristãos da graça e verdade de um Evangelho oferecido gratuitamente. Este livro supre este déficit e sugere respostas bíblicas para um ensino não bíblico sobre o grande tema da eleição. Ao desenvolver o assunto, o autor esclarecerá que a confusão na mente de muitos cristãos sobre a soberania divina e a responsabilidade humana, surge por causa de um entendimento falso sobre o ensino bíblico da soberania de Deus. O livro vai além disto, e alerta os cristãos sobre o perigo inerente de aplicar argumentos naturais e lógica humana à revelação divina. Fazer isto leva a conclusões contrárias às Escrituras. A teologia Calvinista é o resultado da aceitação da teologia de Agostinho e do uso do método lógico de raciocínio dedutivo de Aristóteles, produzindo uma falsa teologia, que muitos evangélicos desatentamente aceitam. […] Não importa qual seja o ponto de vista da eleição defendida pelo leitor, este livro não pode ser desconsiderado. O estudo de palavras, as passagens examinadas, os contextos investigados e as conclusões tiradas, tudo, nos convida a um estudo minucioso e recompensará uma consideração imparcial. Existe muita confusão nas mentes de muitos cristãos a respeito da soberania divina e da responsabilidade humana, e alguns chegam a dizer que é melhor evitar este assunto por amor à paz. Fazer isto é o mesmo que se entregar ao obscurantismo e ignorar a revelação divina. Neste livro o autor escreve de modo cortês e afável, levando em consideração os pontos de vista de outros que discordam dele. O tom precisa ser até certo ponto controverso, mas não chega a ser polêmico e nem ofensivo, e isto acrescenta ao valor do livro. Reconhecendo que o ensino Calvinista não é bíblico e, no entanto, tendo visto seus resultados devastadores em vários lugares do mundo, eu não gostaria de ver este ensino destruindo o Evangelho nesta minha terra. Ofereço, sem reservas, o meu apoio a este livro, crendo que Deus o usará para nos fazer considerar o ensino bíblico e para nos trazer, novamente, à liberdade para pregar um Evangelho irrestrito a “todos”. Este livro é publicado com esta oração. Jim Allen, Belfast, Julho de 1999.

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