quarta-feira, 31 de julho de 2013

Teologia Joanina


Introdução
Nesse artigo veremos qual era o propósito do apóstolo ao escrever esse evangelho, identificaremos as teologias contidas nele, comentaremos acerca de alguns acontecimentos escritos pelo autor e mostraremos os seus motivos.


·     Prólogo (Jo.1.1-18)

No prólogo João faz uma espécie de introdução do seu evangelho, um primeiro ato que muitos chamariam de começo de um drama. E ele começa: “No Principio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. (Vs.1NVI)”.
É bem provável que já no inicio do seu evangelho João estaria respondendo e refutando uma seita denominada de gnosticismo, seita que acreditava e pregava que Jesus era apenas um dentre muitos aeons, (ou emanações angelicais) que segundo eles seria um dos muitos salvadores e pequenos deuses que existia, mas em sentido algum seria divino como Deus é. Antes ele seria apenas um aeon que participava em parte dos atributos da essência divina. Eles acreditavam nisso por descartarem um Deus em forma humana, já que consideravam o corpo (carne literalmente) uma matéria corrompida.

Para tanto João cita várias palavras fortes relacionadas a Jesus como o Cristo, que servirá para expressar a sua teologia: Verbo, Deus, Vida, Luz, Graça, Verdade Etc. E no verso 14 João narra: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Com certeza seria uma resposta para esses que descreditavam a divindade de Jesus, e achavam impossível o Cristo ser tornar homem, mitos chamaram esse processo de “Mistério da Encarnação”.
Mas adiante João revela de maneira sutil o que Jesus passaria por ter sua autoridade como Messias questionada, e por isso ele começa apelando para o profeta João Batista (vs.15) .

·     A preparação de Jesus para o ministério público (1.19-51)


Após o prólogo (1.1-18) o apóstolo descreve como foi à preparação do ministério de Jesus através da pessoa de João Batista o profeta, e através do testemunho do profeta novamente o apóstolo tem o cuidado de apresentar a Jesus como o cordeiro de Deus, o Cristo o Messias (1.29; 1.24), isso se comprova quando João o profeta ao testemunhar novamente sobre Jesus (1.36), dois dos seus discípulos ao ouvirem isso passam a seguir a Jesus e a testemunhar dele como o Messias, veja o que André fala a respeito de Jesus depois de esse ter andado pouco tempo com ele: “Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. 

Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo) (1:40-41).  Note que André fala com grande convicção acerca de Jesus como sendo o Messias a qual tanto esperavam. Não há duvida que um dos maiores propósitos que o apóstolo queria provar era a de que Jesus seria o Messias (o Cristo), mas isso é só o começo que deixa-nos maravilhados ao estudar o evangelho de João.


·     O ministério público de Jesus (2.1-4.54)


Depois de o apóstolo ter mostrado Jesus como o Messias através do testemunho do profeta João Batista, ele agora tenta mostra-lo como aquele que faz milagres.
Mas antes é importante lembrarmos que somente dois dos discípulos de João foram que seguiram Jesus, isso é meio estranho, pois já que João havia dito que ele não era o Messias, e testemunhado acerca de Jesus como Messias, os seus discípulos deveriam de imediato seguir a Jesus, entretanto não fora isso que acontecera tendo maioria deles permanecido com João. Isso gerou um problema mais a frente, pois esses que ficaram, queriam comparar Jesus com João onde ouve uma discursão com um  certo judeu anônimo, e enciumados diziam: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele” (Jo 3:26). O profeta percebendo o perigo tem que dizer novamente que ele não é o Cristo, então responde:
“O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.                                                                                                                                  Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.                                                                                                                        Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.               É necessário que ele cresça e que eu diminua.                                                                   Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.                                                                                    E aquilo que ele viu e ouviu isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.                        Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.                                   Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.                                                                                                                                                 O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou em suas mãos.                                                       Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (3.27-36).

É bem provável que o apóstolo ao fazer essas citações, estaria consolidando algo que eles negligenciaram isso fica mais claro quando no capítulo dezenove de atos Paulo encontra discípulos de João, mesmo esse já tendo morrido.
Voltando, o apóstolo tenta mostrar a divindade de Jesus como aquele que faz milagres ele começa relatando o que nós consideramos como o primeiro milagre de Jesus. Nesse episódio Jesus está em uma festa de casamento e culturalmente essas festas duravam cerca de uma semana, nesse caso a família dos noivos deveriam cuidar que durante esse tempo não faltasse mantimentos para os convidados, pois se não seria um grande constrangimento, podendo ocasionar em uma multa para o casal, mas infelizmente o vinho acabou e a mãe de Jesus veio avisa-lo, é provável para que Maria ao avisa-lo estivesse preocupada com o casal que por sinal deveriam ser amigos ou conhecidos dela. Indo direto para o milagre, Jesus sente que o tempo do seu ministério era chegado, então ele faz o seu primeiro milagre Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele (2:11)”
Considerando que esse seja o primeiro sinal de Jesus comprova inequivocamente que as fábulas e mitos de que Jesus havia feito sinais na sua infância não passam de mentiras.
Tendo ele decido de Caná para Jerusalém operou ali muito outros sinais a qual o apóstolo não relata e muitos creram n’Ele (2.23), mas a bíblia diz que Jesus não tinha confiança na crença deles, pois Ele conhecia os corações e não havia necessidade que alguém lhe falasse acerca dos pensamentos do homem. Semelhante aos dias de hoje, existem muitos que até acreditam em Jesus, estão nas igreja, louvam a Deus, andam com uma bíblia de baixo do braço, e muitos desse são crentes, porém crentes não salvos, pois não entendem a essência do evangelho, e por não conhecerem a verdadeira mensagem do evangelho encontram-se perdidos na casa do Pai.
No capitulo 3.1-21 vemos um diálogo entre Jesus e um mestre fariseu chamado Nicodemos, e o apóstolo ao mostrar esse diálogo tinha um objetivo de mostrar mais uma vez quem era realmente Jesus, principalmente para os judeus que até então relutavam veementemente contra a ideia de que Jesus ser o Messias.
É bem provável que Nicodemos tenha ido a Jesus depois de ter presenciado os seus milagres 2.23, se me perguntasse qual era a intenção de Nicodemos ao procurar Jesus, não saberia responder.
Outro relato importante acerca do ministério público de Jesus está no capitulo 4.1- 42, onde Jesus esteve depois de ter que ser retirar (vs.3) para Galiléia tendo passado antes por Samaria. O interessante é que os Judeus não se davam com os samaritanos, para melhor compressão deixarei  Wiersbe falar:
“Os samaritanos eram uma raça mestiça, parte judia e parte gentia, que havia se formado durante o cativeiro assírio das dez tribos do norte a partir de 727 a.c. Rejeitados pelos judeus por não poderem provar sua
genealogia, os samaritanos estabeleceram seu próprio templo e cultos religiosos no monte Gerizim, o que só serviu para aumentar o preconceito. A aversão dos fariseus pelos samaritanos era tal que oravam para que nenhum samaritano fosse revivido no dia da ressurreição! Numa tentativa de insultar Jesus, seus inimigos o chamaram de samaritano(Jo 8:48).” [1]

É importante compreendermos o porque de Jesus está naquele local desapropriado para judeus e qual a sua finalidade. Provavelmente o apóstolo estaria passando uma mensagem nesse episódio, e essa mensagem seria de que a salvação não estaria restrita a um povo peculiar, mas a todos que aceite a mensagem do evangelho, com isso o apóstolo estaria borrando a imagem que os judeus havia feito acerca do Messias, de que somente eles seriam dignos de salvação, entretanto, como vemos, Jesus tinha outros propósitos que muitos judeus da época não entendeu, como o de salvar a todos que nele cressem, para Jesus não importava a sua etnia, a sua língua, a sua cor ou países mas as almas perdidas do mundo.  
O resultado da conversa de Jesus com a samaritana foi um sucesso, depois que ele a convenceu de que era o Messias, ela foi testificar acerca dele, o que resultou na conversão de muitos samaritanos, sendo que muitos ao ouvirem e verem Jesus diziam: “Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo. 4:42”.
Depois disto Jesus fez outros sinais e prodígios em Judá e Galiléia, o que ocasionou na despeita dos lideres religiosos, algo que ele teve que lhe da depois da fama que corria sobre ele ser o Messias.

·     A oposição ao ministério de Jesus (5.1-12.50)


Nesse tópico trataremos de maneira resumida a oposição que Jesus sofreu, iremos entender o porque dessa oposição já que Ele mal algum fazia.
O apóstolo continua relatando milagres que Jesus havia feito, e no capitulo cindo vemos Jesus curando um paralítico que estava naquela situação a trinta e oito anos, o problema é que era sábado, dia sagrado para os judeus, mas por não entenderem sobre o propósito de Deus de terem um dia para adorarem, tornaram esse dia um fardo com tantas ordenanças desnecessárias. Por conta disso eles ao verem o paralitico curado no dia de sábado ficaram preocupados e foram tirar satisfação com Jesus, de o porque dele ter feito isso sendo dia de sábado, e Jesus responde de maneira bombástica “Meu Pai trabalha até agora e eu também” . Olhando bruscamente para essa frase não parece tão bombástica assim, mas é que ao Jesus dizer essas palavras, era equivaler que Ele era igual a Deus, o que os judeus religiosos consideraram como blasfêmia, pois na concepção deles a posição mais digna que ele poderia receber era de um profeta, mas de ser ele o Messias, era isso inaceitável. E por causa dessa declaração os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (vs.18).
Depois disso Jesus fala um sermão falando acerca da sua missão e dizendo-se, ainda que indiretamente, ser igual a Deus. Não há duvidas da intenção do apóstolo ao relatar essas coisas, ele estava dizendo: “Jesus é o Messias”.
Jesus teve outras oposições, e isso é facilmente visto nos capítulos seis quando Ele afirma ser o Pão da Vida, no sete ele afirma ser a fonte de agua viva é importante ressaltar que alguns se perguntavam: Quando vier o Cristo, fará, porventura, maiores sinais do que este homem tem feito (vs.31). Capítulo oito Jesus diz: Eu sou a luz do mundo, no dez ele é o bom Pastor que da a sua vida pela as ovelhas, e mesmo que Ele tenha dado a sua vida, Ele tem poder para reavê-la (vs.10), no onze ele ressuscita um homem e no doze ele entra montado em um jumentinho para que se cumprisse a profecia de Zc. 9.9.
Todas essas passagens mostra-nos que Jesus era o Messias, pois os atributos seus (sinais, prodígios e palavras com tanta sabedoria) apontava como um cumprimento da profecia dos profetas messiânicos, tudo isso casou-lhe uma forte oposição devido à incredulidade dos mestres religiosos, o que desencadeou para a sua morte. Tudo isso nos impressiona, ao vermos a cegueira espiritual de muitos que enxergava Jesus como um líder politico, a qual eles pensavam que os libertariam do julgo romano.
Quantos de nós as vezes nos assemelhamos a essas pessoas, crendo em Jesus somente nessa vida. Paulo em sua primeira carta aos Corintios 15.19 disse: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” que o SENHOR nos guarde de tal postura.
·     Os últimos feitos e palavras de Jesus (13.1-21.25)                                      Caminhamos para as últimas palavras e feitos de Jesus, e não á duvidas que toda a história contada por João é dramática. Acredito que nesse evangelho o leitor é desafiado a deixa-lo de ler, é impossível começá-lo e não terminá-lo, com certeza ele é o evangelho mais vibrante que tem.
Agora nesses últimos capítulos, João da lugar a uma narrativa trágica e melancólica, é como que de repente ele mudasse o seu roteiro, e se envolvesse nele mostrando os últimos atos de Jesus com eles (os discípulos). Com certeza escrever esses últimos feitos de Jesus deve ter sido dolorido para João.
É quase impossível não relatar os acontecimentos nos capítulos seguintes, contudo não podemos perder o foco, então, vamos fazer uma síntese dos restantes capítulos do evangelho de João.
Nos capítulos seguintes João mostra algumas particularidades de Jesus, no capítulo treze ele nos mostra Jesus ensinando-os sobre humildade, no quatorze ao dezessete ele relata a preocupação de Jesus com os discípulos depois da sua partida, então tenta confortá-los com a promessa de outro consolador,  dizendo que mandaria outro consolador, para que ele não ficassem como órfãos, ou seja, como se não tivessem ninguém para os consolarem, depois ele da mais algumas instruções, explica qual será a missão desse consolador e por fim, no capítulo dezessete ele faz uma oração intercessora.
A emoção nesse evangelho é intensificada no capítulo dezoito, onde o apóstolo descreve Jesus no Getsêmani sendo preso, depois presente para um interrogatório, depois vai á presença de Pilatos onde com certa relutância, sentencia-o a crucificação, da crucificação á morte e da a ressurreição ao terceiro dia.
Tudo isso aconteceu com Jesus, que logo após procura se apresentar ao seus discípulos que ainda estavam meio duvidosos, depois da conquista da confiança dos discípulos, o apóstolo revela qual motivo de todo evangelho e ele diz: foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (20.31).
·         As teologias encontradas no evangelho
Cristologia – A cristologia no evangelho de João é muito enfatizada, vemos isso em quase todo o evangelho.
Iremos mostrar algumas particularidades no evangelho de João de o porque de ele ter falando tanto sobre o assunto em apreço.
É possível que João ao escrever esse evangelho tivesse em partes o objetivo de refutar a seita gnóstica como já dita no prólogo, veja o que Roger Olson diz em seu livro História da Teologia Cristã:  “Certa tradição do século ll descreve o embate entre o discípulo João e um eminente mestre gnóstico de Éfeso por volta de 90 a.C. Cerinto talvez tenha sido um dos primeiros mestres gnósticos e perturbadores do cristianismo do final do século l. Conforme a tradição, João foi ao balneário público de Éfeso com alguns dos seus discípulose, ao entrar, percebeu que Cerinto estava ali. Então saiu apressado de lá, sem se banha, exclamando: ‘Saiamos depressa para que ao menos o balneário não desabe sobre nós, pois Cerinto, o inimigo da verdade, ali se encontra’” (História da Teologia Cristã. p.27)
Por esse motivo entendemos o porquê da frase do apóstolo que diz: “E o Verbo se fez carne”, sabemos muito bem que os gnósticos consideravam a carne impura ou corrompida, e devido a isso negava a existência de Jesus como Deus em carne.
Outro motivo de encontrarmos a Cristologia acentuada por João, é a defesa que ele faz contra as acusações dos judeus incrédulos que desacreditava em Jesus como o Messias (Cristo), e por isso o vemos insistindo tanto em Jesus como o Cristo (João 1:17,41; 4.25; 11.27; 20.31).
Isso Comprova satisfatoriamente que João tratou da Cristologia com objetivos importantíssimos para sociedade cristã daquela época.

Soteriologia – A soteriologia no evangelho de João se ocasiona da Cristologia ensinada por ele, se não cressem no Cristo como poderiam ser salvos? Veja: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste (jo.17.3)” . Mas antes vemos Jesus como salvador nos seguinte versos Jo.1.11-12, 29; 3.16-17; 4.42; 12.47; 14.6. João estava dando uma mensagem reflexiva, pois se não considerassem Jesus como o Cristo e o Filho de Deus, eles estavam colocando ou até mesmo perdendo a sua salvação, a chance de viverem a vida eterna. Há outros versículos que corroboram com a soteriologia no evangelho de João, mas eles são usados de uma maneira menos direta por usarem os termos como Luz do mundo, Pão da Vida, Fonte de agua viva e a Porta das ovelhas, todos esses, de certa maneira aponta para o Jesus como o Salvador.
Pneumologia – A doutrina do Espírito Santo no evangelho de João é reveladora quando analisamos cuidadosamente, mas antes é preciso entender o cenário.
Jesus estava se despedindo dos discípulos os preparando tanto para sua morte como a sua ida para o Céu, por conta dissa, é bem provável que os discípulos ficaram desnorteados pensando entre si, quem irá nos ensinar, ajudar, consolar. Jesus percebe essa preocupação da parte deles e começa a falar-lhes sobre o Espírito Santo.
E no capítulo quatorze versos dezesseis ele diz: “eu rogarei ao Pai, ele vos dará um outro Consolador, a fim de que seja para sempre convosco, o Espírito da verdade”
Quando Jesus diz outro (ἄλλον), ele estava falando que o Espírito Santo era outro do mesmo tipo, fazendo-lhes entender que eles não seriam abandonados, mas que esse Espírito faria as mesmas coisas que Ele fez.
Mas nas particularidades o Espírito Santo seria um Ajudador (vs.26), é muito interessante que a versão da Bíblia de Jerusalém nos traz a palavra “paráclito”  que quer dizer, chamado para ajudar. O Espírito Santo tem essa função, pois é Ele que nos ajuda nos momentos de fraqueza.
Seria o nosso Consolador nos momento de tristeza e angustia.
Seria o nosso Ensinado (vs.26), talvez os discípulos achavam que não poderiam obterem mas os ensinamentos maravilhosos de Jesus, por isso Jesus se antecipa a essa preocupação, afirmando que o Espírito Santo os ensinariam sobre tudo e vos fariam lembrar de tudo que ele havia dito enquanto esteve com eles.
Uma outra função do Espírito Santo seria o de convencer o ser humano do pecado, justiça e juízo (Jo.16.8-11) .

Conclusão

Deixo a conclusão baseada nesse versículo: “estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. 

João 20:31”.
Ainda que identificamos outras particularidades nesse evangelho não há duvidas para qual tenha sido o seu propósito o qual foi enfatizado nesse artigo, de que Jesus é o Cristo o Filho de Deus.






Bibliografia
MARSHALS, I. Howard. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2007
CARSON, D. A. Introdução do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2007
COENEN, Lothar, BROW, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000
CHAMPLIN, Russell Norman. Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2002
CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, 2006
VINE, W. E. Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã. São Paulo: Vida, 2001
Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2010



[1] WIERSBE, Warren Wendel. Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento. São Paulo: Geográfica editora, 2006, p.385


Jean Patrik

Doutrinas Adventistas do 7° Dia, um verdadeiro Cavalo de Troia

A IASD (Igreja Adventista do Sétimo Dia) é alegoricamente um verdadeiro “CAVALO DE TRÓIA” ao fazer a comparação com a mesma, fica claro o que quero dizer.
Segundo o Sr. Ubaldo (autor do livro IGREJA ADVEVENTISTA A IGREJA DE VIDRO), um ex-adventista, o qual foi membro da IASD durante 30 anos, disse: “A igreja adventista treina os seus membros para convencer as suas vitimas das suas verdades”.
É impressionante da manha que usam para fazer tal coisa. Eles (adventista) de início pregam as mesmas coisas que os cristãos pregam, e dessa forma muitas igrejas acabam subestimando a IASD, que depois de conseguirem ouvintes de varias denominações, através do sistema de comunicação de rádio e televisão, lançam o seu veneno causando confusão para um leigo, e, até muita das vezes arrebatando para o seu rebanho a pessoa.

Os adventistas têm como principais doutrinas:


.A guarda do Sábado para salvação;

“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna." (Livro: Testemunhos Seletos – Páginas 23 - Volume 3)

Segundo os escritos de EGW, a guarda do sábado importa em salvação. Para o ASD (Adventista do Sétimo Dia), o sábado é o dia de repouso dado por Deus para a igreja. E para se valer dessa informação, se fixam nos dez mandamentos escritos em Êxodo 20.3 -16, dizendo que essa lei por ser escrita pelo dedo de Deus é eterna, (validando assim a sua permanência até os dias de hoje), e não pode ser revogada ou anulada. Será isso uma verdade?
Vejamos o que a bíblia nos diz sobre a lei escrita nas tabuas de pedras:
2Co 3.7 Ora, se o MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADOS COM LETRAS EM PEDRA, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo (transitória),
2Co 3.8 como não será de maior glória o ministério do Espírito?

Em contraste com o que os ASD defendem,o apóstolo Paulo afirma que as letras (lei) escritas em pedras foram um ministério de morte, Paulo ao afirmar isso, confirma que a lei só teve um período de gloria, gloria essa transitória (passageira, desvanecente), vemos isso no verso 7, a mesma lei foi abolida por Cristo por não ter a glória suficiente para trazer vida (2Co.3.13-14), pois “a letra mata, mas o Espírito vivifica(3.6).”
Os ASD apelam dizendo que tal lei se refere às leis cerimoniais, e não aos dez mandamentos, o problema é que o contexto não colabora com eles, pois o apóstolo Paulo está fazendo referencia a letras gravadas em pedras, o qual nós sabemos que são os dez mandamentos.
Outro problema encontrado nas argumentações dos ASD é a divisão que fazem entre leis morais e leis cerimoniais, ignorando o fato de que os judeus não fazem tais separações, considerando a lei um todo.

Costumo dizer que Jesus fez uma reforma na lei, abolindo aquilo que servia como maldição e morte para nós (Gl.3.13; 3.10).
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Rm 8.2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Ninguém pode mas viver por uma lei ao qual Cristo aboliu, e o sábado faz parte dessa lei transitória, agora somos justificados pela fé na lei do Espírito gravada em nossos corações.
Vejamos:
Gl 3.11 É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé;
Gl 3.12 ora, a lei não é da fé, mas: O que fizer estas coisas, por elas viverá.

Queridos irmãos ASD, não percebem o erro que estão cometendo ao defenderem o sábado (que faz parte da lei abolida por Cristo), por causa dos escritos de EGW (Ellen Gould White), onde ela disse que “santificar o sábado ao Senhor importa em salvação.” Guardando o sábado ou não, iremos ser salvos por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo, obedecendo aos seus mandamentos. Então para que colocar um fardo sobre os seus membros ao qual nem os israelitas e nem os judeus conseguiram suportar
(At.13.6-11).

Pode ser que um ASD pergunte: Então a igreja está sem lei? E eu lhe responderei que não.
Mas acima disse que Cristo fez uma reforma na lei, abolindo ou retirando aquilo que não tem necessidade para sermos salvos.
Ex: Quando fazemos uma reforma em nossas casas, sempre iremos “jogar fora” aquilo que não tem mais utilidade, como fez o reformador Martinho Lutero com as doutrinas da igreja católica, é claro que essa reforma começou antes de Martinho, através de outros homens de Deus, mas ganhou uma dimensão maior com Martinho Lutero. Pois é, foi assim que Cristo também fez, abolindo aquilo que não tinha valor para a nossa salvação, e o sábado está incluído nessa lei.

Vejamos:
a. Não terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:3; I Coríntios 8:4-6; Atos 17:23-31);
b. Não farás para ti imagem de nenhuma semelhança (Êxodo 20:4-5, I João 5:21);
c. Não tomarás o nome do Senhor Teu Deus em vão (Êxodo 20:7; Tiago 5:12)
d. Guardar o dia de sábado (Êxodo 20:8 – NÃO HÁ NEHUMA REFERÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO);
e. Honra a teu pai e a tua mãe (Êxodo 20:12; Efésios 6:1-3);
f. Não matarás (Êxodo 20:13; Romanos 13:9);
g. Não adulterarás (Êxodo 20:14; Romanos 13:9; I Coríntios 6:9; Efésios 5:3)
h. Não furtarás (Êxodo 20:15; Efésios 4:28)
i. Não dirás falso testemunho (Êxodo 20:16; Colossenses 3:9; Tiago 4:11)
j. Não cobiçarás (Êxodo 20:17; Efésios

Como vemos, não temos nada específico a respeito do sábado no novo testamento. Então para que guardá-lo achando que o mesmo tem um papel fundamental para sermos salvos, como diz a profetisa que teve mais de 2 mil visões da carne.
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna." (Livro: Testemunhos Seletos – Páginas 23 - Volume 3)

Entretanto, se querem guardar o sábado, achando que serão mais santos com isso, problema é seus. Romanos 14 da “margem para isso.”
“uns faz diferença de dia (sábado) e dia (sábado), eu porém considero todos os dias (semana) uma benção de Deus”.
Cl 2.16 Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados,
Cl 2.17 que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.


.O estado da alma após da morte;

Os ASD também crêem que a pessoa que morre, morre também a sua alma, e assim ficam em um estado de inconsciência na sepultura, para se fundamentarem nesse equívoco, citam os seguintes versículos:

“Se lhes corta o fio da vida, morrem e não atingem a sabedoria”. Jó 4:21.
“Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança”. Salmo 17:15.
“Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem. Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos me procurarão, mas já não serei”. Jó 7:7-8.
“Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?” Salmo 6:5.
“Os mortos não louvam o SENHOR, nem os que descem à região do silêncio”. Salmo 115:17.
“Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-te-á, porventura, o pó? Declarará ele a tua verdade?” Salmo 30:9.
“A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade”. Isaías 38:18-19.
“Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”. 1 Coríntios 15:23.
“E serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos”. Lucas 14:14.
“De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:40.
Com todo respeito aos ASD, não vejo em nenhuma parte, ou em nenhum desses versículos a palavra alma. Como podem afirmar tal absurdo, dizendo que depois da morte, a alma dorme ou fica em estado de inconsciência, não percebem que os versículos citado está mais propenso a morte do corpo e/ou a sua dormência, como apóstolo Paulo gostava de falar quando um cristão morria fisicamente?

Penso muitas vezes que os ASD não estão defendendo os escritos da bíblia, mas sim os escritos de sua profetisa Ellen Gould White.
Veja o que escreveu o Pr Airton Evangelista da Costa:
"Depois da queda, Satanás ordenou a seus anjos que inculcassem a crença da imortalidade natural do homem" (Ellen, "O Grande Conflito", Edição Condensada, Casa Publicadora Brasileira, S. Paulo, p. 317).

Não se sabe como a profetiza soube o que se passava no reino das trevas. Ora, todos sabemos que os homens morrem, mas sabemos também que todos ressuscitarão, uns para a ressurreição da vida, outros para a ressurreição da condenação" (Jo 5.29). O problema reside em refletirmos a respeito dessa condenação. Os ímpios ressuscitarão para a ressurreição da morte? Ou para receberem a devida punição, "e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre" (Ap 20.10)? A imortalidade que defendemos não é a do homem, mas a da alma do homem. Jesus soube muito bem definir o que significa corpo mortal e alma imortal (Mt 10.28).

Mas adiante, Ellen White declara: "Se fosse verdade que a alma passa diretamente para o Céu na hora do falecimento, bem poderíamos anelar mais a morte que a vida" (p. 319). Argumento exatamente igual vem sendo usado pelos admiradores da profetiza.

O apóstolo Paulo sabia que não existe, para os salvos, nenhum espaço de tempo indefinido entre a morte e a vida futura. Vejam: ..."enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor; mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co 5.6,8); "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho; mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (Fp 1.21,23). (Pr. Airton Evangelista da Costa, em seu artigo Reflexões sobre a imortalidade da alma).
Como vemos, quais doutrinas os ASD estão defendendo, as da bíblia ou as de Ellen G. White?
Agora vejamos o que diz a bíblia sobre a existência da alma depois da morte:

LC 23:43 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. Essas foram as palavras que o senhor Jesus disse enquanto estava agonizando, para o ladrão arrependido,que disse: “Senhor lembra de mim quando entrares no teu Reino, Vs 42.”
Ora, se a alma morre, quem estaria com o Senhor Jesus no seu Reino?
Respondo: A alma do ladrão arrependido.
Talvez alguém pergunte, mas será que os ASD
Digo-lhes, claro que conhece, mas negam a sua autoridade.
Vejam: “Os contradizentes alegam que na Tradução Trinitariana, em português, editada em 1883, pela "Trinitarian Bible Society" de Londres, Diz: "Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso".

Contestação - A versão apresentada atende aos interesses dos contradizentes. É importante registrar que em edições mais recentes, em português, da SBTB - Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, o versículo está redigido assim: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso". Então, se torna inconsistente o argumento que defende a transcrição correta somente na edição de 1883, sem esclarecer o porquê de tal discriminação. Eleger uma versão em detrimento de outras, somente porque determinado registro atende a determinada crença, não me parece um sólido argumento.” (Pr. Airton Evangelista da Costa, em seu artigo Reflexões sobre a imortalidade da alma).
Continuemos:
FP 1:21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. FP 1:22 Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. FP 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. FP 1:24 Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.
LC 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. LC 16:20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; LC 16:21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. LC 16:22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. LC 16:23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. LC 16:24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. LC 16:25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. LC 16:26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. LC 16:27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, LC 16:28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. LC 16:29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. LC 16:30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles,
arrepender-se-iam. LC 16:31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
MT 22:32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.

AP 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. AP 6:10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? AP 6:11 E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. Esses são os mártires de toda a história da igreja, mártires que morreram dando testemunho de Jesus, mas que estão vivos “diante de Deus.”
2 Co 5:8 temos bom ânimo, mas desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor.
I Ts 5:9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, I Ts 5:10 que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.

Observe esse acontecimento:
Mesmo morto há séculos, Moisés aparece ao Salvador no monte.

DT 34:5 Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe,conforme a palavra do SENHOR.

MC 9:2 E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; MC 9:3 E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia branquear. MC 9:4 E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. MC 9:5 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.

JD 1:9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.

Irei terminar com esse versículo, “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt.10.28).
Como vemos especificamente, a alma não morre, mas permanece viva, viva para uma vida de gozo do lado do Senhor Jesus, ou de tomento no inferno (hades), como vemos o exemplo deixado por nosso Senhor Jesus em Lucas 16.19-31.
Ainda me falta falar sobre o “Juízo Investigativo” outra doutrina estrambótica dos ASD. Essa doutrina é meio difícil de explicá-la, e se fizesse isso nesse artigo, ficaria muito extenso, por esse motivo irei deixar para explicá-la em outro artigo específico.
Que a paz do nosso Senhor Jesus o nosso único descanso espiritual, esteja com todos (Mt. 11.28-30).

Jean Patriik

O obreiro é digno do seu salário?

Esse assunto é bastante controvertido, alguns dizem que sim outros dizem não; mas, o que diz à bíblia? Veja Lc. 10.7. Pois é, o obreiro de fato é digno do seu salário, e não tem como discordar dessa verdade, observando que quem falou foi o nosso Senhor Jesus.

O obreiro chamado para o santo ministério deveria cumprir com a sua vocação; pregar, curar enfermos, limpar os leprosos, “ressuscitar mortos” expulsar os demônios, e ensinar ou discípula pessoas; ensinado-as a guardar tudo que o Senhor Jesus mandou guardar, os seus “mandamentos” (Mt.10.7-8; Mc.16.15;Mt.28.19-20).

O verdadeiro obreiro chamado por Deus, não poderia lucrar com o que o Senhor Jesus havia dado, Ele mesmo disse: Eis que vos dou poder, (Lc.10.17), este poder que nós obreiros recebemos do nosso Senhor Jesus, como eu já disse, NÃO PODE SER UMA FONTE DE RIQUEZA, de graça recebeis de graça daí, Mt. 10.8. Porque se considerarmos que o Espírito do Senhor é sobre nós, ao qual nos ungiu para evangelizar os pobres, a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc.4.18-19). De forma nenhuma poderíamos tirar proveito disso, pois o nosso próprio Senhor não tirou. Sabemos que toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do PAI das luzes, em que não há mudanças, nem sombra de variação (Tg.1.17). Tudo que temos pertence a Ele, e não o vejo em nenhuma parte das escrituras nos mandando enriquecermos com o dom que ele da segundo a sua vontade.

É interessante observamos o porquê que Jesus falou para aos seus discípulos em Mt. 10.8. Aqueles que tinham o poder para curar todas as enfermidades, tinham uma oportunidade de enriquecer. E quem não compraria tais curas garantidas, a qualquer preço? Por isso foram eles aconselhados a não lucrar com o poder que tinham de realizar milagres: eles deviam curar de graça, para exemplificar ainda mais a natureza e o caráter do reino do Evangelho, que é feito de graça abundante, “gratuitamente pela sua graça”(Rm.3.24). Comprai sem dinheiro e sem preço (Is.55.1). E a razão é: “De graça recebestes”.
O seu poder para curar os enfermos não lhes custava nada e, portanto, eles não deviam obter nenhum beneficio secular para si mesmo. Simão, o mágico, não teria oferecido dinheiro pelos dons do Espírito Santo, se não esperasse ganhar dinheiro com eles (At.8.18).

Mas infelizmente, não tem sido essa a nossa realidade, no meio evangélico os obreiros deveriam viver do seu salário, mas em nenhuma circunstância deveriam querer se enriquecer. O que tem de cantores, pregadores, ensinadores, em nosso meio enriquecendo, através dos dons que o Senhor os concede, é de causar espanto, e essas pessoas ainda tem a coragem de dizer “digno é o obreiro do seu salário”, cobrando e estipulando valores altos para pregar, cantar ou ensinar, não consigo concordar com isso. Os discípulos não deviam se preocupar como sobreviveriam aqui na terra, porque Jesus já havia garantido a eles toda PROVIDÊNCIA NECESSÁRIA (Mt.6.19-34). Sinceramente o que vejo, são pessoas querendo viver da fé segundo, as suas concupiscências, ignorando a vontade de Deus para vida delas.

Paulo viveu da obra, e foi um grande obreiro na mão do Senhor, um exemplo disso está registrado em (Fl.4.11-19). Em suas viagens missionárias Paulo era muitas das vezes suprido pela igreja de Filipenses, e as ofertas que Paulo recebia, eram ofertas dadas de coração pela igreja, ofertas que ele mesmo disse que eram “como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aplausível a Deus;”vs 18; Paulo porém não procurava isso e nem desejava tais dádivas, vs 17; o desejo de Paulo estava em ver uma igreja pura, imaculada, como uma virgem que está para apresentar-se para um marido, a saber, a Cristo (2Co.11.2).

A pergunta então deveria ser que tipo de obreiro é digno do seu salário: os avarentos os quais suas pregações e musicas estão cheias de palavras egocêntricas, palavras de auto-ajuda que massageiam egos de pessoas os fazendo ser cada vez mais crentes imaturos e mimados?

Muito desses obreiros não tem coragem de pregar mas em igrejas pequenas, preferem os congressos, as conferências, e tudo aquilo pode lhes da fama, glamour, dinheiro, e por isso ignoram os cultos normais de igrejas, (em especial as pequenas, de poucos irmãos).

E os cantores que cobram uma fortuna para cantarem alguns louvores nas igrejas. Fico a me perguntar será que vale a pena?
Está na hora da igreja acordar e botar os tais a prova, para ver se são mensageiros verdadeiros (Ap.2.2).

Deixo claro que não sou contra aos verdadeiros obreiros que vivem dignamente da obra do Senhor, obreiros que não estipulam preços absurdos paras as igrejas pagarem, e nem exigem hotéis cinco estrelas, carros com ar condicionado e coisas semelhantes a essas.


Em Cristo Jesus, Jean Patrik!